02 de Julho: Independência da Bahia
O destaque para as comemorações do 02 de Julho que retrata a Independência da Bahia, fica por conta dos fatos históricos da independência do Brasil omitidos pela história oficial e que registram a participação da Bahia na luta pela emancipação política do Brasil.
O estado foi o principal palco das guerras da independência, local onde o conflito durou mais tempo, cerca de um ano e meio, e que mobilizou o maior contingente de pessoas.
Foi na Bahia também que o território brasileiro se livrou do sério risco de fragmentar-se. Com a resolução do Príncipe Regente de permanecer no Brasil — desobedecendo às determinações das Cortes de Lisboa — e a tentativa frustrada do general Jorge de Avilez de levá-lo a Portugal, a metrópole portuguesa concentrou em Salvador todos os seus esforços militares. Havia interesse por parte de Portugal de dividir o Brasil em duas regiões: o sul e o sudeste permaneceriam sob a direção de Pedro; e o norte, sob o domínio português. Graças à luta dos baianos, isso não ocorreu e as tropas portuguesas foram expulsas definitivamente no dia 2 de julho de 1823.
As imagens registradas em telas de artistas da época, estão expostas no Centro Cultural Câmara dos Deputados, cedidas por importantes instituições baianas, como a Secretaria de Cultura, a Fundação Pedro Calmon, o Arquivo Público do Estado, a Biblioteca Pública do Estado, o Palácio Rio Branco, o Museu Imperial, o Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador, o Convento da Lapa, o Museu Histórico Nacional e o Museu Paulista.
Essa exposição faz parte de uma série de eventos chamados “Histórias não Contadas“, por meio dos quais a Câmara dos Deputados resgata a memória de determinados fatos históricos não contados oficialmente nos livros didáticos e nas escolas.