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Guilherme Menezes pode ser nome de sucessão de Wagner

Parte do PT aposta no prefeito de Conquista para a sucessão de Wagner

LUÍS AUGUSTO GOMES

 Está em formação no âmbito do PT um movimento para colocar o prefeito Guilherme Menezes, de Vitória da Conquista, no cenário da sucessão estadual com base numa verdade simples: o amplo domínio que construiu num dos municípios mais importantes do Estado, que vai governar pela quarta vez em 16 anos.

No grupo, o entendimento é de que o secretário do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, só decolará se Lula fizer com ele como fez com Fernando Haddad em São Paulo, e isso ainda não está na agenda do PT baiano.

Já Guilherme, incorpora a sua força o Movimento PT, corrente partidária que tem como expoentes nacionais a ministra da Secretaria dos Direitos Humanos, Maria do Rosário, e o deputado Arlindo Chinaglia, ex-presidente da Câmara.

Por Rui Costa, dinheiro retornará à Sedes – O governador Jaques Wagner, pessoalmente, só tem um nome, que é o do chefe da Casa Civil, Rui Costa. Por isso, em nome da tendência Reencantar, a prefeita Moema Gramacho assumirá a Secretaria de Desenvolvimento Social com convênios e dinheiro para pavimentar o caminho de Rui.

Quando o deputado Valmir Assunção foi secretário do Desenvolvimento Social, os recursos do órgão foram transferidos, em sua maior parte, para a Casa Civil, na época comandada por Eva dal Chiavon, e agora, com Moema, deverão retornar.

Nova aliança preocupa companheiros  – A aproximação entre o prefeito Guilherme Menezes e o deputado Marcelino Galo gerou certa preocupação no grupo liderado pelos deputados Waldenor Pereira e Zé Raimundo, que lançaram até uma campanha de outdoors festejando e, de certa forma, assumindo a reeleição do prefeito.

É um imbróglio petista dos mais plurais. Em 2010, o governador pediu ao prefeito apoio a Zé Raimundo e Waldenor, o que Guilherme acatou, como define um correligionário, “para lavar as mãos”, embora tenha votado preferencialmente em Galo e Valmir Assunção. “A briga está feia, estão tentando desconstruir a aliança”, disse a fonte, questionando o poder eleitoral dos adversários:

“Dos 17 vereadores da base, cinco são do PT, e somente um deles é ligado a Zé Raimundo e Waldenor”, afirmou, numa referência a Fernando Jacaré, atual presidente da Câmara e reeleito ao cargo. “Não vai rolar, ainda mais depois que o TCM condenou Jacaré a devolver R$ 200 mil aos cofres públicos, por pagamentos indevidos na gestão de 2011”, concluiu. (Por Escrito)