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Plataforma já é capaz de identificar origem de notas fiscais eletrônicas

Divulgação Most. Texto Depto. de Jornalismo – Naves Coelho Comunicação

Ferramenta é aliada poderosa no combate a fraudes contra administrações públicas e empresas, coibindo a incidência das chamadas notas frias

‌A circulação de notas fiscais frias é uma prática constante no Brasil.

De acordo com o Banco Central, em 2022 foram identificadas 401.614 tentativas de fraudes por meio de notas falsas.

Embora as notas fiscais eletrônicas (NF-e) tenham ajudado a diminuir crimes como de lavagem de dinheiro e sonegação fiscal desde que foram implementadas, em abril de 2008, a falsificação de documentos ainda é recorrente.

Esses procedimentos são configurados como crimes tipificados no Código Penal.

A emissão de nota fria está incursa no Art. 172, e pode render de dois a quatro anos de prisão e pagamento de multa.

Entretanto, a lei também pode punir empresas que agem dentro da legalidade, mas que foram vítimas de documentos falsos.

]Por exemplo, ao realizarem transações com negócios de fachada sem conhecimento.

Neste caso, elas podem ser submetidas a pagamentos de multas e até ter a Inscrição Estadual cancelada.

Na falta de uma lei protetiva, o jeito é recorrer a tecnologias que ofereçam soluções no combate a notas fraudulentas.

Um recurso que chega próximo de dar fim ao crime fiscal é o Most Invoice, uma plataforma criada pela Most, empresa especializada na implementação de sistemas de segurança digital com tecnologias que utilizam a inteligência artificial (IA).

“O grande mérito do Most Invoice é que ela utiliza de diferentes camadas de alta tecnologia, minimizando o risco de deparar com uma nota fiscal eletrônica suspeita”, explica Maria Cristina Diez, engenheira de softwares e diretora comercial da empresa. “São medidas que praticamente eliminam a chance de uma empresa ser vítima de um fraudador”, assegura.

A primeira coisa que a ferramenta realiza é uma leitura inteligente das informações constantes na nota fiscal emitida.

Isso é feito utilizando do iOCR, um recurso capaz de fazer o reconhecimento de caracteres num documento ou numa imagem. “O iOCR é uma tecnologia tão poderosa que consegue até mesmo reconhecer um texto escrito à mão ou que esteja impresso. Por isso, ela consegue transformar em dados todas as informações constantes nos campos da nota fiscal”, esclarece a diretora da Most.

Em seguida, o Most Invoice realiza uma verificação da autenticidade, isto é, faz uma comparação entre as informações e o sistema gerador. “O Most Invoice “entra” no QR Code e extrai de lá as informações, comparando o que há no banco de dados do sistema. Se houver divergência de dados, claramente é uma tentativa de fraude por meio de nota fria”, orienta Maria Cristina Diez.

Isto, ratifica, é capaz de detectar o uso de uma razão social ou de um CNPJ falso, por exemplo.

“Como a ousadia dos criminosos cibernéticos não tem limites, esse acaba sendo o principal desafio para a indústria da segurança digital. Mas é inegável que há um caminho sendo trilhado em alta velocidade para tornar todos os tipos de fraude algo do passado. Estamos no rumo para eliminar o crime de notas frias”, conclui a executiva da Most.