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Projeto de escola baiana é destaque em premiação nacional

Crédito: Divulgação

Iniciativa da Maple Bear Busca Vida foi destacada como uma das 12 melhores dentre os mais de 130 projetos inscritos

Proporcionar maior participação e estímulo aos alunos nas escolas é um desafio constante. E o projeto “ROARS – Código de Conduta Maple Bear Busca Vida”, desenvolvido pela psicóloga baiana Tessa Ramalho, é uma das muitas iniciativas que vêm sendo feitas nesse sentido.

O projeto foi destaque na premiação nacional da rede Maple Bear, que aconteceu em São Paulo, sendo destacado como um dos 12 melhores do país, dentro os mais de 130 inscritos. 

O programa se propõe a estimular comportamentos positivos nos alunos, tendo como base os 5 valores: respect, ownership, attitude, responsibility and safety (respeito, reconhecimento dos próprios atos, atitude, responsabilidade e segurança, em tradução livre), cujas iniciais formam a sigla ROARS, que é o som do rugido do urso, mascote da escola, em inglês. Os encontros acontecem no colégio Maple Bear Busca Vida, em Camaçari, com uma periodicidade quinzenal e contemplam os alunos na faixa dos 6 aos 9 anos. 

Inspirada pela proposta da direção, que introduziu o tema ROARS, Tessa Ramalho desenvolveu o projeto de formação do estudantil. “Atuamos diretamente no estímulo aos comportamentos positivos, incentivando as crianças a desenvolverem habilidades fundamentais para a convivência saudável na comunidade escolar, como respeito, responsabilidade e agir de forma segura, por exemplo”, opina.

Para ela, o diferencial do projeto é o incentivo ao que precisa ser aprendido, ao invés de focar no que não deve ser feito. 

A iniciativa é dividida em cinco ciclos, em que cada um trabalha um desses valores, através de animações, livros e discussões, que buscam gerar uma reflexão nos jovens sobre o valor trabalhado e sobre como aplicá-los no cotidiano escolar. “A participação das crianças é ativa, proporcionando que elas identifiquem em si e nos colegas ações que são importantes para a convivência coletiva”, afirma a psicóloga.  

Temas do cotidiano 

Mediado pela psicóloga Tessa Ramalho, os encontros falam de temas diversos, como: respeito às diferenças individuais, religiosas e culturais, e de que modo isso aparece no dia a dia.

Além disso, o projeto busca reforçar questões como responsabilidade e reconhecimento dos próprios atos e como eles contribuem para o desenvolvimento da consciência de comunidade e do impacto das ações individuais de cada criança na coletividade para gerar um ambiente seguro e agradável.  

“As crianças são motivadas a apresentar os comportamentos que identificamos durante nossas discussões. Esse empenho pode ser reconhecido por cada uma delas, pelos colegas ou demais membros da comunidade escolar, através de bilhetes fixados no mural do projeto”, explica Ramalho.

A psicóloga reforça ainda que a participação ativa nos encontros tem gerado uma resposta positiva nas crianças. 

As reuniões são planejadas de modo divertido, com histórias e animações, e as próprias crianças fazem registros que são compartilhados com a comunidade escolar, através do mural do projeto. 

As produções dos participantes também ficam expostas nesse mural, juntamente com os comportamentos que foram percebidos durante o ciclo.

Esse registro é feito através de bilhetinhos, nos quais as crianças e demais membros da comunidade escolar podem compartilhar sobre quando viram alguma estudante apresentar um comportamento positivo que se relaciona ao valor daquele ciclo. 

Ao final de cada ciclo de estudo, que corresponde a um valor da sigla ROARS, é realizada uma assembleia com todos os participantes, onde são anunciados os alunos que se destacaram.

Estes são contemplados com as medalhas equivalentes ao valor em questão.

“É um momento de comemoração importante, em que todos reconhecem e homenageiam os colegas”, finaliza Tessa Ramalho.

Informações à Imprensa: Comunicativa Marcos Maia / Graziella Garcia