2ª edição da Corrente do Amor realiza mutirão de paternidade e oficina de parentalidade
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) e do Centro Judiciário de Solução de Conflitos (CEJUSC) Pai Presente, realizou, na manhã desta segunda-feira (14), a segunda edição do Projeto Corrente do Amor (Mutirão Pai Presente).
Portanto, com coleta de exames de paternidade já determinados em processos judiciais; oficina de parentalidade positiva para os pais e os filhos; espaço de brincadeiras para as crianças; e distribuição de lanches e brinquedos.
Com mais de cem famílias cadastradas à participação, o evento ocorreu entre 8h e 14h e ofereceu a oportunidade de acelerar processos de pagamento de alimento e reconhecimento parental.
Diminuindo distâncias
Para a Desembargadora Marielza Brandão Franco – Supervisora do NUPEMEC –, o ensejo “é uma forma de diminuir a distância entre o ajuizamento e uma decisão.
A gente vai aproveitar porque está próximo do Dia das Crianças e é relevante fazer uma ação social”.
Os participantes, ainda, tiveram acesso a serviços odontológicos e de saúde oferecidos pelo TJBA.
Dentro da programação, os pais participaram da oficina “Parentalidade Positiva: uma abordagem construtiva para educar os filhos”, oferecida pelas profissionais Elsa de Mattos e Lúcia Rosas.
Oficina ajuda a pensar
Para a psicóloga Elsa de Mattos, a oficina ajuda a pensar em alguns questionamentos importantes como “o que é ser pai e mãe nos tempos de hoje?
De que forma a gente pode educar de uma maneira menos punitiva? Voltado mais para a autonomia, para a liberdade e para o respeito à criança”.
Parentalidade
A ação está alinhada com a Lei nº 14.826, de 20 de março de 2024, que institui a parentalidade positiva e o direito ao brincar como estratégias intersetoriais de prevenção à violência contra crianças.
Para a Juíza Newcy Mary da Paixão Cunha – Coordenadora do CEJUSC de mediação de família de Salvador –, esse projeto é importante porque “se antecipa o processo.
Porque já é feita a coleta do material genético para o exame de DNA e, em um prazo de mais ou menos 50 dias, já teremos o resultado”.
E para a técnica de enfermagem, Viviane Conceição, que esperava há doze anos para ter o exame de paternidade, diz que esse mutirão pode mudar a sua vida. “É o futuro do meu filho”, disse emocionada.