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Caixa anuncia investimentos no setor imobiliário

A Caixa realizou encontro com representantes do setor imobiliário do município de Vitória da Conquista e cidades vizinhas, para apresentar as perspectivas da empresa para o mercado habitacional da região e nivelar o conhecimento dos agentes a respeito do financiamento habitacional da Caixa. O evento proporcionou café da manhã no Salão Spazio, leia-se Aulodite, para todos os convidados, contou com a presença de representantes de imobiliárias, corretores, correspondentes imobiliários, representantes de construtoras, imprensa regional e ainda empregados Caixa. O encontro foi conduzido pelo gerente regional de Governo e Construção Civil, Claudeir Pereira da Silva e foi finalizado com uma palestra sobre consórcios ministrada pelo empregado da superintendência Paulo Vanderlei de Souza Pinto.

Durante a abertura, o superintendente regional do Sudoeste da Bahia, Ismael Boaventura Neto (foto), agradeceu a presença dos convidados e falou sobre o relevante papel que desempenham. “A presença de todos é muito importante para a Caixa, então, aproveitamos o momento para pedirmos a colaboração de todos presentes, fortalecendo a relação da Caixa com os clientes do mercado imobiliário”, disse Ismael.

O superintendente regional continuou seu discurso de abertura do evento ressaltando a importância do relacionamento com os parceiros. De acordo com Ismael, “essa parceria é importante para podermos continuar colaborando com o setor econômico e cumprindo o nosso papel de ser um banco público, ajudando, assim, a economia, a sociedade e contribuindo de forma diferenciada; para isso precisamos ser fortes e contamos com o apoio de todos vocês.”

NOTA CAIXA / CRÉDITO IMOBILIÁRIO 2016

A CAIXA disponibilizou R$ 93 bilhões para o crédito habitacional neste ano, e já aplicou R$ 59 bilhões. A expectativa é aplicar R$ 34 bilhões até o final do ano, sendo R$ 9 bilhões para habitação de mercado e R$ 25 bilhões para habitação social.

Para atingir esse objetivo, o banco promoveu medidas estratégicas no crédito imobiliário nos últimos meses e relançou o Plano Empresário (PEC), que proporciona condições especiais para o setor da construção civil. As medidas para reaquecer o setor também estão voltadas para os clientes pessoa física. Entre as mudanças, está o aumento da cota de financiamento, de 70% para 80%, nos imóveis novos, e de 60% para 70% em caso de imóveis usados no Sistema Financeiro Imobiliário (SFI). O banco também aumentou o teto de financiamento de R$ 1,5 milhão para R$ 3 milhões para imóveis dentro do SFI. Além disso, o lançamento da faixa 1,5 do Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV) deve contribuir para retomada do setor.

“A CAIXA já percebeu um aumento de procura por financiamentos nesse segundo semestre. O banco acredita que os ajustes promovidos já começaram a dar resultados e contribuíram para o aumento da demanda crédito imobiliário no período”, avalia o Vice-Presidente Nelson Antônio de Souza.

Quanto ao funding, a CAIXA direcionou seus esforços em dois sentidos, sendo, o primeiro para buscar alternativas para melhorar o mix de recursos para a faixa do SBPE, de modo a diminuir a participação das captações por meio de LCIs, resultando no lançamento com sucesso de R$ 3,3 bilhões em CRI. E, ainda, liberando recursos dos depósitos compulsórios da caderneta de poupança junto ao Banco Central, o que possibilitou uma disponibilidade de aproximadamente R$ 5 bilhões.

Estes dois movimentos contribuíram para a melhoria do mix de composição do funding para SBPE que permitiu a manutenção de recursos para habitação de mercado e das taxas finais para os tomadores. No caso das operações com recursos do FGTS, as negociações com o Fundo resultaram na ampliação de aproximadamente R$ 30 bilhões, com a disponibilidade de R$ 7 bilhões para as linhas das operações da modalidade Pró-Cotista, e R$ 2,1 bilhões na modalidade Operações Especiais, para a linha de financiamento para a produção.

Para as linhas no âmbito do PMCMV, os recursos foram ampliados em aproximadamente R$ 13,5 bilhões para financiamentos onerosos, e em mais R$ 4,7 bilhões para os subsídios. Com base nessas medidas, a CAIXA avalia ser possível a superação do volume para contratações em 2016 acima de R$ 90 bilhões.