6ª Festa Literária de Ilhéus acontece nos dias 8, 9 e 10 de novembro
Evento promovido pela Editora da Uesc.
“Os povos originários e o Bicentenário da Independência do Brasil na Bahia” é o tema da 6ª Festa Literária de Ilhéus (FLI), que acontece nos dias 8, 9 e 10 de novembro.
O evento gratuito é realizado pela Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) através da editora universitária — Editus, e da Pró-Reitoria de Extensão (Proex), juntamente com a Academia de Letras de Ilhéus, contando com apoio da Fundação Pedro Calmon e da Prefeitura Municipal de Ilhéus.
A Festa Literária de Ilhéus 2023, acontece no Teatro Municipal de Ilhéus, Praça Pedro Matos, Calçadão Jorge Amado e Academia de Letras de Ilhéus, esse ano, homenageando Nádia Akawã Tupinambá.
A FLI vai reunir escritores e todas as pessoas interessadas nas diversas linguagens artísticas para refletirem sobre a literatura e as artes e suas conexões com a educação, a inclusão e a liberdade.
A FLI vai oferecer ao público palestras, bate-papos, lançamentos de livros, feira de livros, oficinas, música, arte, cultura e a Flizinha com contação de histórias, leituras e brincadeiras. Serão palestrantes: Aline Bei; Amanary Tupinambá; Amanda Rodrigues; André Luiz Rosa Ribeiro; Cacique Maria Valdelice (Jamopoty Tupinambá); Cacique Ramon; Cristiano Bahia; Cynthia Cy Barra; Daniel Munduruku; Diádiney Almeida; Eliane Potiguara; Jéssica Tupinambá; Marcineia Tupinambá; Maria Jesuína Barbosa; Mayra Sigwalt; Romualdo Lisboa; Sérgio Amadeu; Tallýs Mann, Geronimo e Nádia Akawã Tupinambá.
Quem é a homenageada?
Nadia Akawã Tupinambá é liderança indígena, mora na Aldeia Tukum – Território Tupinambá de Olivença, em Ilhéus. Tem Licenciatura em Artes e Linguagens e também em Educação Escolar Indígena pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Educadora indígena e popular, é formadora de educadores indígenas da Bahia pelo programa Saberes Indígenas, na escola e na formação continuada. É membro do Fórum Estadual de Educação Escolar Indígena. É mulher medicina, mestra griô da tradição oral e membro da Comissão Nacional de Mestres e Mestras Griô, conselheira espiritual, orientadora das plantas a serem utilizadas antes, durante e depois do parto.
Trabalha com as manipulações das ervas medicinais, de cura e do feitio das pomadas, tinturas, águas de cheiro e óleos essenciais. Condutora das cerimônias do sopro sagrado e da bênção do templo (útero) das mulheres para cura ancestral, usando a ginecologia natural, curativa e preventiva a mulheres de todas as idades. Cuidadora e guardiã das sementes nativas e dos saberes ancestrais e imateriais, massoterapeuta e terapeuta holística. Condutora da vivência com os florais da lua. (Fonte: Institutos Goethe)
Assessoria de Comunicação (Ascom)//Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc)