Adriana Esteves é capa da revista Joyce Pascowitch do mês de Maio
A edição de Maio da revista Joyce Pascowitch traz na matéria de capa uma entrevista com a atriz Adriana Esteves, a Carminha da novela das 9 “Avenida Brasil”. Com imagens registradas pelo fotógrafo Lucas Bori com styling de José Camarano, Carminha aparece em uma versão luxo, diretamente do bairro do Divino para a alta moda. Segundo a reportagem, após um longo dia de trabalho, que começou às seis da manhã, Adriana encontrou disposição para fotografar o ensaio, rolar pelo chão, fazer piadas e ainda dançar.
Vilã do momento, na novela brasileira de maior audiência, Carminha caiu nas graças do público. Na matéria de Junior de Paula, Adriana afirma que o convite para a novela, feito pelo diretor Ricardo Waddington, não foi para o papel da Carminha, inicialmente. “Marcamos uma reunião na casa do João Emanuel Carneiro, autor da novela, e ele me apresentou vários personagens. No fim da nossa conversa, ele me perguntou se eu leria uma cena que ele gostava muito. Era uma cena da Carminha”, diz.
À JP, Adriana, casada com o ator Vladimir Britcha, revela ser uma mãe bastante protetora, bem diferente da vilã que interpreta. Diz que ainda não entrou na fase da “mãe-amiga”, mas acredita que esse momento vai chegar logo mais, assim que o trio – Felipe, de 12 anos, da união com o ator Marco Ricca, Vicente, de 5, do casamento com Britcha, e Agnes, de 14, filha do ator com Gena Karla Ribeiro – entrar na juventude. “Enquanto eles são pequenos, tenho de dar proteção, ser uma mãe que dita regras”, diz. “Procuro ter um momento individual com cada um. Nos meus dias de folga, sou toda deles. Desligo os telefones e fico inacessível”, completa.
Trechos da entrevista de Adriana Esteves a Junior de Paula para a revista Joyce Pascowitch:
“Faço um retrospecto e consigo ver muito claramente a menina virando mulher, passando por coisas que me fizeram ser uma pessoa melhor, uma atriz melhor”, diz Adriana Esteves, sobre ter superado a depressão.
“A primeira vez que fui a uma psicóloga eu tinha 16 anos. Mas eu frequento desde os 23. Estou com 42… são quase 20 anos de análise”, revela a atriz, adepta à psicanálise.
“Quando recebi a Carminha, percebi que tinha de tirar das minhas entranhas a maior agressividade, dor, rancor. Percebi que o que faltava nela era amor. A falta de carinho pode gerar uma personalidade amoral”, conta Adriana, sobre a inspiração das maldades de Carminha.
“Ele [Vladimir Brichta] diz que se apaixonou por um Fusquinha e descobriu que eu era uma BMW. De brincadeira, me deu de presente um Fusca bicolor 1967”, diverte-se a atriz, sobre a definição dada pelo marido, o ator Vladimir Britcha.
“O meu psiquiatra é, sem dúvida, uma das pessoas que me ajudam a compor meus personagens”, diz Adriana, quando questionada se leva seus personagens para o divã.
“Não posso e não quero me influenciar com fatores externos. Sei que se tem um milhão de comentários positivos e um negativo vai ser naquele que vou me fixar. E eu, definitivamente, não quero isso para a minha vida”, revela a atriz, que faz questão de não olhar as notícias e nem mesmo acompanhar o sucesso pelas redes sociais durante uma novela.
Texto: Revista Joyce Pascowitch // Foto: Lucas Bori