Afrodescendentes recebem bolsas de estudos para seguir carreira diplomática
Para concorrer a auxílio de R$ 30 mil, candidato faz provas objetivas, passa por entrevistas e deve apresentar plano de estudos
O Ministério da Justiça e Cidadania (MJC) firmou um convênio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) para concessão de 20 bolsas de estudos a afrodescendentes que queiram se preparar para a carreira diplomática.
A oferta de bolsas de estudo é uma parceria com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio Programa de Ação Afirmativa do Instituto Rio Branco.
Para concorrer à bolsa de R$ 30 mil, o candidato terá de realizar provas objetivas, passar por entrevistas e apresentar um plano de estudos. O edital deverá ser publicado nos próximos dias.
A secretária especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir/MJC), Luislinda Valois, avalia ser de extrema importância incentivar o ingresso de pessoas negras no Concurso de Admissão à Carreira Diplomática (CACD).
“Faremos uma ampla campanha de divulgação em todo o Brasil para que tenhamos o máximo de candidatos possíveis disputando essas 20 bolsas”, antecipa a secretária.
Luislinda Valois diz que sempre observou a falta de negros nos postos de carreira diplomática. Pouco tempo depois de assumir o cargo de secretária da Seppir, em junho deste ano, propôs ao ministro aderir ao convênio com o CNPQ e o Itamaraty. A resposta foi imediata. Meses depois a parceria foi confirmada.