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Agentes de saúde aumentam cuidados com o Aedes aegypt em tempos de Covid-19

Olhos bem abertos contra o Aedes Aegypti, outra ameaça

Texto e imagens: Secom PMVC

Obedecendo a todas as orientações do Ministério da Saúde, os agentes estão visitando terrenos baldios e as residências que possuem acesso pela lateral, evitando entrar no interior dos imóveis, mantendo sempre uma distância segura de, pelo menos, 2 metros do morador. Além disso, todos os agentes estão utilizando Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), como máscara, luvas e álcool gel para higienização das mãos.

“Nós não paramos nenhuma ação, exceto o acesso do agente no interior das residências. Isso é uma prática que estamos evitando, de acordo com as normas estaduais e do Ministério da Saúde. Estamos seguindo essas normas orientando sempre os agentes a evitar qualquer contato e a estarem bem equipados para evitar qualquer risco de infecção, da população pra eles ou deles para a população”, esclarece Eliezer Silveira, coordenador do Programa de Controle de Endemias.

Os agentes de endemias estão realizando visitas sistemáticas e quinzenais em pontos estratégicos, que são os locais com maior possibilidade de reprodução do mosquito Aedes aegypti. Além disso, “também estamos realizando os bloqueios que são feitos com a borrifação, por meio de equipamentos motorizados costal, nas localidades ou nos quarteirões onde ocorreram casos notificados ou confirmação de casos de qualquer uma das arboviroses”, complementa o coordenador.

Os bloqueios são feitos para eliminar a população adulta do mosquito nesses locais e evitar que outras pessoas venham a se infectar com uma das arboviroses: Dengue, Zika ou Chikungunya.

O recolhimento de pneus é outra ação que continua sendo feita em borracharias, garajões e outros locais que acumulam esse tipo de material e são cenários favoráveis ao acúmulo de água e reclusão do mosquito.

Mesmo com o trabalho incessante dos agentes, a população tem o papel mais importante nessa luta contra o mosquito neste período de isolamento social: manter o quintal sempre limpo para que o mosquito não encontre oportunidades para se reproduzir. Observando, principalmente, se a caixa d’água está totalmente vedada e os recipientes que podem acumular água neste período mais chuvoso.

Dentro de casa os cuidados também devem ser intensificados, especialmente na caixa de coleta de água que fica atrás das geladeiras, que acumula água e deve ser retirada pelo menos uma vez por semana. Também é importante “evitar água em jarros de flores, em plantas, bebedouros de animais e qualquer outro local que seja um ambiente para o mosquito se reproduzir”, orienta Eliezer.

Dados de notificações de arboviroses no município – Do início deste ano de 2020 até o momento, já foram notificados 595 casos suspeitos de dengue no município, com 57 casos confirmados. Enquanto que foram notificados 79 de Zika, com apenas 1 positivo, além de 56 notificações para Chikungunya sem nenhum caso confirmado.

CRESOL