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Bahia possui 8,5 mil engenheiros agrônomos registrados no Crea-BA

Na Fazendo Mineira, localizada no município de Barreiras, o proprietário Ademar Balmann e o filho Alex Balmann, engenheiro agrônomo conversam com consultor Américo Alves de Lima.
Moisés Pedreira – Agrolem / Crea-BA. Texto Camila Fiuza//Apex Conteúdo Estratégico.

Setor segue em crescimento e tem demandado cada vez mais profissionais capacitados

Mais de 146 mil profissionais estão registrados no Sistema Confea/Crea que atuam como agrônomos.

Em síntese, no ano de 2020, havia 109 mil engenheiros agrônomos formados no Brasil, sendo 88.594 homens e 20.348 mulheres.

As informações são do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

Na Bahia, os dados mais recentes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-BA) indicam que existem 6.406 engenheiros agrônomos do sexo masculino e 2.111 do sexo feminino registrados, o que reflete a presença significativa da categoria no estado. 

O setor, como apontado pelo Crea, segue em crescimento, especialmente no contexto do aquecimento do agronegócio, que tem demandado cada vez mais profissionais capacitados.

Assim sendo, segundo José Fernandes, conselheiro do Crea-BA e engenheiro agrônomo, a Bahia tem uma importância histórica na agronomia brasileira.

“O marco inicial da ciência agronômica no Brasil ocorreu em 1859, quando Dom Pedro II criou os institutos imperiais de agricultura.

O Instituto Imperial de Agricultura da Bahia foi o primeiro a funcionar, e, em 1875, criou o primeiro curso superior de agronomia do Brasil e da América Latina, que opera até hoje na cidade de Cruz das Almas”, explicou Fernandes, reforçando a relevância da formação de engenheiros agrônomos no estado desde o século XIX.

Portanto, o mercado de trabalho para esses profissionais segue promissor, com oportunidades ampliadas em diversas áreas ligadas ao agronegócio.

Demanda

Moisés Pedreira, presidente da Agrolem e também conselheiro do Crea-BA, destacou a crescente demanda por engenheiros agrônomos no setor produtivo baiano.

“O agronegócio é um dos motores da economia do estado.

Portanto, os engenheiros desempenham um papel fundamental na modernização das técnicas agrícolas, na sustentabilidade das plantações e na melhoria da qualidade dos produtos.

Mas a tendência é que o mercado continue em expansão nos próximos anos, trazendo novas oportunidades”, afirma Pedreira.

As perspectivas para a agronomia na Bahia são promissoras, mas exigem uma visão de longo prazo que considere a sustentabilidade ambiental e a inovação tecnológica.

O futuro do agronegócio no estado dependerá cada vez mais de engenheiros agrônomos capacitados para enfrentar os impactos das mudanças climáticas e para promover práticas agrícolas que conciliem produtividade e conservação dos recursos naturais.

Além disso, o papel da extensão rural será importante para difundir o conhecimento técnico e apoiar o desenvolvimento de uma agricultura inclusiva e sustentável.