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Banco do Nordeste financia indústria de gás natural em Itabuna

GNLink irá distribuir o gás natural nas regiões sul e extremo sul da Bahia. Crédito: Divulgação GNLink

O Banco do Nordeste (BNB) firmou contrato com a empresa GNLink para instalação de planta industrial de liquefação e unidades de regaseificação em Itabuna, no sul da Bahia.

O empreendimento terá capacidade para processar 98 mil metros cúbicos por dia de gás natural e gerará 120 postos de trabalho diretos e indiretos.

Portanto, o gás natural tem um papel importante na transição energética, abrindo caminho para substituição do carvão e diesel pelo gás natural.

Segundo o superintendente estadual do Banco do Nordeste na Bahia, Pedro Lima Neto, há grande potencial para a atração de investimentos e financiamentos para o setor na Região Nordeste.

Assim sendo, “estamos atentos às demandas crescentes do setor de energia.

A ampliação da rede de distribuição de gás natural é essencial para o processo de transição das matrizes e fornecimento de energia, especialmente para as indústrias”, destaca o gestor.

Porquanto, a GNLink tem ampliado sua atuação no Nordeste, com projetos em andamento na Bahia e no Rio Grande do Norte.

De acordo com o diretor financeiro da empresa, Alessandro Nunes, o Nordeste é um dos principais focos da empresa.

“Sendo o Nordeste do Brasil uma região relevante dentro do nosso plano de negócios, a parceria com o Banco do Nordeste é fundamental, pois, além de reforçar o nosso compromisso com um projeto capaz de contribuir com o desenvolvimento da região, levando o gás natural para cidades e municípios onde ele hoje não chega, reafirma a nossa busca constante por fontes competitivas de financiamento que tragam maior solidez e retorno ao projeto, acionistas e parceiros comerciais”, afirmou Alessandro.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o uso do gás natural em substituição aos combustíveis com maior pegada de carbono tem aumentado gradativamente à medida que aumentam as redes de distribuição.

A nova planta industrial proporcionará a interiorização do combustível no estado com ampliação da distribuição de Gás Natural Liquefeito (GNL) e Gás Natural Comprimido (GNC) aos mercados industrial e automotivo, com foco nas regiões sul, extremo sul e sudoeste do estado da Bahia.

A EPE aponta que o gás natural correspondia a 9,6% da matriz energética brasileira em 2023.

Os dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o ano passado indicam a Bahia como o estado com a segunda maior reserva total de gás natural no Nordeste, atrás apenas do Maranhão.
 

IMPRENSA – Banco do Nordeste