CEMERF completa 15 anos
Prestar assistência intensiva em reabilitação para crianças e adultos com deficiência física e/ou auditiva, tendo como focos principais a capacidade funcional e o desempenho humano. Foi com esse compromisso que o Governo Municipal implantou, em 1999, o Centro Municipal Fisioterápico, atual Centro Municipal Especializado em Reabilitação Física e Auditiva – CEMERF.
Ao longo desses 15 anos, mais de 10 mil pacientes tiveram suas vidas modificadas pelo serviço. E isso foi possível graças ao atendimento ofertado por uma equipe multiprofissional formada por assistentes sociais, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, nutricionistas, médico neonatologista, médicos ortopedistas e otorrinolaringologistas, psicólogos, técnicos de enfermagem e terapeutas ocupacionais.
Para marcar toda essa trajetória de sucesso, a Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista realizou o seminário “Cemerf: 15 anos”, com a presença de parte da equipe do serviço e de usuários. Alguns deles destacaram a importância do serviço:
“Aqui, recebi muito mais do que o atendimento médico. Quando cheguei, só sabia escrever meu nome e fui orientado pela equipe a voltar a estudar. Hoje, tomei gosto pela escrita, completei o ensino médio e já recebi alguns prêmios em concursos de redação” – Abizai Moraes da Silva, 63 anos, que após várias sessões de fisioterapia, passou a utilizar muleta axilar ao invés da cadeira de rodas e recebeu a prótese do pé esquerdo, necessária por conta de uma amputação.
“Não me arrependo de ter vindo para Conquista por conta do tratamento dele. Hoje, ele está conquistando a sua independência, estuda, brinca. Estou muito mais calma e feliz por poder ver o seu progresso” – Maria Soares, mãe do paciente João Vitor, 12 anos, que começou seu atendimento no Cemerf quando tinha apenas 4 anos, em decorrência de sequelas oriundas do parto realizado em Salvador.
“É muito gratificante poder ver a evolução dos pacientes, que chegam em cadeira de rodas e saem andando” – Marizete Reis, 40 anos. Há 9 anos sendo acompanhada pelo Cemerf em decorrência de sequelas deixadas pela paralisia infantil.
“Por conta de vários problemas de saúde, cheguei ao Cemerf sem falar, com perda de 100% da audição do ouvido esquerdo e 70% do ouvido direito. Com o acompanhamento da parte auditiva voltei a ouvir e falar depois de cinco anos. Graças a Deus e ao Cemerf estou aqui hoje andando” – Paulina Aparecida, 47 anos, que possui uma deficiência na medula e fibromialgia e é acompanhada pelo Cemerf desde 2006.