Censo do Poder Judiciário começa nesta segunda 26
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lança, na próxima segunda-feira (26/8), a campanha institucional que marca o início do Censo do Poder Judiciário. O levantamento tem por objetivo traçar o perfil dos servidores da Justiça brasileira.
Coordenada pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ/CNJ), a consulta vai revelar dados que vão ajudar a formulação de políticas públicas para os servidores dos tribunais brasileiros. A pesquisa pretende levantar, sistematizar e analisar as informações pessoais e funcionais para que seja traçado um perfil dos magistrados e dos servidores que atuam na Justiça brasileira. O Censo vai apurar, por exemplo, sexo e a idade média dos servidores brasileiros.
Até agora, apenas informações agregadas são conhecidas, como o número total de magistrados, servidores e trabalhadores terceirizados em cada tribunal. Nada se sabe, em âmbito nacional e de maneira padronizada, sobre as características pessoais ou aquelas relacionadas ao seu trabalho. Não sabemos quantos são servidores e magistrados do sexo feminino ou masculino, quantos são negros, brancos ou indígenas, nem qual é a idade média dos magistrados e dos servidores, entre outros dados relevantes.
Nessa primeira fase, a partir do dia 26/8, o censo vai levantar apenas o perfil dos servidores. O questionário com as perguntas estará disponível no endereço www.cnj.jus.br/censo. Para acessar, basta você digitar o número do seu CPF e responder às perguntas. As informações são sigilosas e só serão divulgadas em estatísticas. Ao todo, 272.430 servidores (efetivos, sem vínculo ou requisitados), distribuídos por 94 instituições, participarão do censo.
Devem responder ao questionário todos os servidores detentores de cargo efetivo ou cargos em comissão (incluindo aqueles que não são servidores efetivos), das Justiças Estadual, Federal, Trabalhista, Eleitoral e Militar, além dos tribunais superiores, do CNJ, do Conselho da Justiça Federal (CJF) e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT). Todos os servidores de outros Poderes cedidos ao Judiciário também devem responder ao questionário.
A pesquisa não envolverá servidores do Poder Judiciário que estejam cedidos a outros órgãos dos Poderes Executivo ou Legislativo, estagiários e profissionais terceirizados que atuam em órgãos da Justiça.