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Colisão em moto é atropelamento

Quando as motocicletas começaram a ser comercializadas no Brasil, o propósito era que elas fossem um veículo de locomoção seguro e que iria contribuir para a economia de combustível e energia.

As motos invadiram as ruas e rodovias. E hoje representam uma grande dor de cabeça para nossas autoridades.

As estatísticas vem mostrando um quadro curioso: as pessoas compram as motos e simplesmente saem para as ruas colocando em risco a vida dos demais. Sem nenhum conhecimento do trânsito, sem habilitação e, portanto, sem conhecer a legislação simplesmente tocam o veículo. Não passam por nenhuma auto escola. Não se dão conta de que estão em jogo, a sua própria vida e a de outras pessoas.

O resultado são as ambulâncias chegando a todo instante nos corredores das emergências dos hospitais, públicos e privados. Mais grave ainda, é que essas mesmas motos que deveriam servir de veículo de locomoção se transformaram em perigosas armas letais. Matam mais do que as doenças. E quando não matam, alejam.

Pior do que isso é saber que se envolver em acidente que envolva motocicleta, a responsabilidade é sempre do condutor do carro. Veja as informações do DENATRAN.

Você bater em uma moto, não será uma simples colisão de trânsito. Você é enquadrado no art. 303 do CTB.

Então as orientações abaixo são extremamente úteis.

Vejo isso todo santo dia aqui no meu juizado… muito cuidado! São pencas e pencas de T.C.O.’s de 303 do CTB que chegam por mês, principalmente envolvendo motociclistas…

Esses são os piores, pois vão querer te cobrar os prejuízos da moto e os dias que ficou parado sem ganhar dinheiro.

“Na maioria dos casos, as testemunhas do motoqueiro são outrosmotoqueiros” … Pior que é verdade mesmo! Já vi isso acontecer emaudiências de Instrução e Julgamento aqui…

ABALROAMENTO EM MOTO NÃO É COLISÃO. É ATROPELAMENTO! FAÇA BOLETIM DE OCORRÊNCIA!!!

ORIENTAÇÃO PARA QUEM TEM CARRO! E para amigos de quem tem!

ISSO ACONTECE!

Abalroamento com moto não é colisão. É atropelamento.

É um aviso das Seguradoras:

Como advogados sempre nos indagam de coisas parecidas, sugerimos o seguinte:

Registrar, fotografar (agora com celular é fácil até fazer um filminho), pegar nome de testemunhas. …

Aviso das seguradoras:Leiam o relato abaixo, de um sinistro com um de nossos segurados:

“No mês de abril, o carro do meu filho foi abalroado na TRASEIRA, num farol fechado, por uma motoqueira com outra na garupa. A moto caiu e a garupa ficou com a perna embaixo da moto.

Meu filho filmou a placa da moto e obteve telefone com a garupa. Número inexistente.

Um funcionário da CET, que estava próximo, acionou o resgate e a motoqueira mandou cancelar.

Como ela não quis ser socorrida, o marronzinho pediu para que saíssem do local, sem antes orientar meu filho de que seria interessante registrar um BO. Foi o que fizemos na mesma tarde.

Um mês depois, recebi telefonema “em casa” da dita cuja, querendo fazer um acordo, dizendo que o conserto da moto estava por volta de R$ 800,00 e que a garupa machucou muito a perna, estando 20 dias sem poder trabalhar.

Por ela não ter aceito o atendimento do resgate, disse que não teria acordo nenhum.

Mais um mês se passou (Junho) e recebi uma intimação policial, na minha casa, para me apresentar no distrito de Perdizes para prestar depoimento, por “OMISSÃO DE SOCORRO”.

Chegando lá, soubemos que havia sido registrado um BO e elas tinham passado, 4 dias depois, no IML para fazer exame de corpo de delito.

Fizemos os depoimentos, meu filho como condutor, eu como proprietário do veículo, o carro passou por perícia policial e o caso está com minha advogada para provar que não houve omissão de socorro.

Felizmente o nosso BO foi feito antes do delas e tínhamos o nome do policial que atendeu a ocorrência, bem como sabíamos a hora exata que o chamado do resgate foi cancelado. Mesmo assim, a dor de cabeça e trabalheira estão sendo grandes”.
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Agora, leia atentamente o texto abaixo:

Aviso das seguradoras

Todas as vezes que os senhores se envolverem em acidente de trânsito, cujo terceiro seja um motoqueiro, façam o BO (boletim de ocorrência), independentemente de serem culpados ou não.

Têm ocorrido fatos em que o motoqueiro é o culpado e tenta fazer um acordo no local, diz que está bem e não quer socorro médico.

Só que, depois, ele vai a um distrito policial, registra o BO e alega que o veículo fugiu do local sem prestar socorro, cobrando, na justiça, dias parados, conserto da moto, etc …

Na maioria dos casos, as testemunhas do motoqueiro são outros motoqueiros.

Isto é um fato, pois está ocorrendo com muita freqüência Portanto, não caia na conversa do motoqueiro, que diz não ter acontecido nada.

Em um dos casos recentes a pessoa envolvida foi até a delegacia registrar BO e, eis que, quando chega à delegacia, lá estavam os tais amigos do motoqueiro tentando registrar BO de ausência de socorro.

Portanto, todo cuidado é pouco.