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Conquista não está na área de alerta da dengue, zika e chikungunya

 

Bahia: 255 municípios em situação de alerta ou risco para dengue, zika e chikungunya. 

Vitória da Conquista está fora da área de alerta.

 

Todos os municípios baianos enviaram informações sobre o levantamento de infestação pelo Aedes. A capital, Salvador, está em situação de alerta. Vitória da Conquista está fora da área de alerta.

                                                                                                      

No estado da Bahia, 255 cidades estão em situação de alerta ou risco de surto de dengue, zika e chikungunya, de acordo com o novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) de 2018. Desse total, 186 estão em alerta e 69 em risco de surto das doenças. Outras 162 estão em situação satisfatória. A capital do estado, Salvador, está em situação de alerta. No estado da Bahia, a maior parte dos criadouros foi encontrada em depósito de água (5.427), seguida de depósitos domiciliares (1.735) e lixo (490). Vitória da Conquista está fora da área de alerta.

 

Nesta quarta-feira, 12, em Brasília, o presidente Michel Temer e o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, entregaram mil caminhonetes para diferentes regiões do país, como força efetiva no combate ao mosquito, no atual cenário de risco dos municípios, em relação ao mosquito Aedes aegypti. Ao todo, o Ministério da Saúde investiu R$ 109,4 milhões na aquisição dos veículos.  Com essas caminhonetes os estados e municípios podem acoplar os equipamentos de fumacê para ações locais. Na ocasião, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, apresentou os dados do LIRAa e lançou o Sistema Integrado de Controle de Vetores (SIVector), que substituirá o Sistema do Programa Nacional de Controle da Dengue (SISPNCD) com informações georreferenciadas para o controle do Aedes aegypti Aedes albopictus.

 

O presidente Michel Temer reforçou que a conexão entre governo federal, municípios e estados tem favorecido a melhora da saúde no País e a redução de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. “Nos últimos tempos não tem havido notícias desabonadoras a essa atividade e assim tem sido em todos os setores da nossa administração. Esse é um momento de comemoração porque significa que os municípios brasileiros estão recebendo veículos para trabalhar pelo povo municipal”, destacou o presidente.

 

DADOS NACIONAIS

 

Em todo o país, 5.358 municípios, 96,2% da totalidade de cidades, realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas doenças, sendo 5.013 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 345 por armadilha. A metodologia armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

 

O Ministério da Saúde recomenda aos municípios que realizem ao menos quatro vezes ao ano o LIRAa. Em janeiro de 2017, a pasta publicou Resolução nº 12 que torna obrigatório o levantamento entomológico de infestação por Aedes aegypti pelos municípios e o envio da informação para as Secretarias Estaduais de Saúde e destas, para o Ministério da Saúde. A realização do levantamento está atrelada ao recebimento da segunda parcela do Piso Variável de Vigilância em Saúde, recurso extra que é utilizado exclusivamente para ações de combate ao mosquito. Até então, o levantamento era feito a partir da adesão voluntária de municípios.

 

 Acesse a lista de municípios

 

DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

 

DENGUE – Até 3 de dezembro, foram notificados 241.664 casos de dengue em todo o país, um pequeno aumento em relação ao mesmo período de 2017 (232.372). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 115,9 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 19,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 176 mortes em 2017 para 142 neste ano.

Acompanhe o vídeo – Prevenção é a medida mais eficaz para combater a dengue

 

CHIKUNGUNYA – Até 3 de dezembro, foram notificados 84.294 casos de chikungunya em todo o país, redução de 54% em relação ao mesmo período de 2017 (184.344). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 40,4 casos/100 mil habitantes. Em comparação ao número de óbitos, a queda é de 81,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, passando de 191 mortes em 2017 para 35 neste ano.

Acompanhe o vídeo – CHIKUNGUNYA: Uma dor que pode durar anos

 

ZIKA – Até 03 de dezembro, foram notificados 8.024 casos de zika em todo o país, redução de 53% em relação ao mesmo período de 2017 (17.025). A taxa de incidência, que considera a proporção de casos por habitantes, é de 3,8 casos/100 mil habitantes. Neste ano, foram quatro óbitos por Zika.

 

Cuidados simples que ajudam no controle: