David Salomão destaca repercussão de primeiros atos do mandato
David Salomão (PTC)
Em seu primeiro discurso na tribuna da Câmara Municipal de Vitória da Conquista (CMVC), na sessão dessa quarta, 8, o vereador David Salomão (PTC) relembrou fatos da greve da Polícia Militar baiana, ocorrida em 2012. Segundo o parlamentar, ele foi vítima de um golpe do ex-governador da Bahia, Jaques Wagner. “Naquela época, nós passamos o que o estado do Espírito Santo está passando hoje com policiais cobrando melhores condições de trabalho para defender a sociedade. Naquela época, fui preso em pleno exercício profissional. Pasmem, um advogado preso em pleno exercício profissional por causa de uma autoridade que acha que está acima da lei”, relatou.
Em sua fala, o edil ressaltou que no estado democrático de direito o governo é de todos. “O próprio nome república nos remete à palavra latina res publica, coisa do povo, coisa de todos”, detalhou. O vereador lamentou que “algumas autoridades não sabem a diferença básica do que é público e do que é privado”. Segundo ele, por essa razão fez questão de “expor, de ser exagerado na minha transparência com as contas públicas”. Salomão informou que a decisão de divulgar as contas do mandato repercutiu em rede nacional. “Repercutiu até exageradamente porque a gente não vê o trato com a coisa pública com seriedade. Assim será o mandato desse jovem advogado que se levantou contra uma autoridade que gastava mais em propaganda do que em saúde, educação e segurança pública”, disse e advertiu: “Não admitiremos que autoridades do estado democrático de direito gastem mais em propaganda do que em serviços essenciais. Esse advogado se levantou contra essa afronta do ex-governador da Bahia [Jaques Wagner] que hoje é alvo da Operação Lava-jato. Recebeu, segundo denúncias, dinheiro da empresa Odebrecht para investir em sua campanha política”.
O vereador agradeceu a oportunidade de representar o município na Câmara e afirmou que vai cobrar para que a Operação Lava-jato chegue à Bahia, que seja investigado “o rombo dos cofres públicos”.