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Esaú Matos implanta Acolhimento com Classificação de Risco

Aperfeiçoar, cada vez mais, o atendimento que as gestantes e puérperas, que são as mulheres que acabaram de dar à luz, recebem no Pronto Atendimento de Obstetrícia do Hospital Municipal Esaú Matos. Foi com esse objetivo que a Fundação de Saúde de Vitória da Conquista implantou o Acolhimento com Classificação de Risco, na unidade, que é considerada a principal maternidade do interior da Bahia e única municipal com UTI neonatal.

Esta metodologia tem como base o grau de necessidade que cada paciente recebe após passar por uma triagem com a equipe de enfermagem. Nesta triagem, são avaliadas pressão arterial, temperatura, dor, contrações, perda de líquido e os últimos exames realizados pela paciente, bem como é aplicado um questionário. Após a avaliação, o atendimento será organizado não pela ordem de chegada, mas por classificação de risco. Ou seja, será priorizada aquela cujo quadro clínico for mais urgente.

Como forma de se comunicar com a equipe de Obstetrícia, os prontuários das pacientes são identificados por cores: vermelho – emergência; laranja – urgente, verde – pouco urgente e azul – não urgente. “Essa metodologia melhora o atendimento da equipe e acalma as pacientes que são ouvidas e tiram suas dúvidas quanto ao atendimento”, avaliou a enfermeira Isabela Bahia, umas das responsáveis pelo setor de Acolhimento.

Para a diretora técnica da Fundação, Carla Cristiane de Oliveira Pinheiro, o acolhimento é uma importante ferramenta de apoio à decisão clinica. “Ela viabiliza o atendimento, de acordo com o potencial de risco, e favorece a organização da porta de entrada do serviço de urgência obstétrica, permitindo acesso com qualidade às mulheres no período gravídico puerperal”, esclareceu Carla.

Quem também avaliou como positivo o Acolhimento foi a Geisa Rodrigues Silva, 20 anos, que deu a luz a seu primeiro filho, Enzo Gabriel, há pouco mais de um mês. Ela foi atendida no Esaú três vezes antes de seu filho nascer. “Fui bem acolhida todas as vezes que passei por aqui. O atendimento foi muito tranqüilo”, comentou Geisa.

De janeiro a junho de 2015, foram realizados no Esaú 2343 partos, sendo 1536 normais e 807 cesáreos.