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Festival Internacional de Violão enriquece cultura conquistense

Recitais marcam última noite do I Festival Internacional de Violão

Heryck Almeida: “Agradeço a oportunidade de mostrar o meu trabalho”

A última noite do I Festival Internacional de Violão contou com a participação de violonistas renomados internacionalmente. As apresentações da noite de sábado, 23, encantaram os presentes, que em vários momentos aplaudiram de pé os concertistas.

A abertura dos concertos foi feita pelo ex-aluno do Conservatório Municipal de Música, Heryck Almeida. Na oportunidade, ele apresentou duas peças de sua autoria. “Agradeço a oportunidade de mostrar o meu trabalho e o incentivo do Conservatório Municipal e do Movimento Violão”, disse.

João Carlos Victor: “Fiquei muito contente com o convite”

Logo depois, quem subiu ao palco foi o violonista mais premiado de sua geração, o baiano João Carlos Victor. Detentor de mais de 10 prêmios em importantes concursos, como o Ligita International Guitar Competition, o músico apresentou peças do compositor argentino Piazzolla, dos músicos espanhóis Luis de Narváez e Joaquín Rodrigo e do maestro Villa-Lobos. Sobre o Festival de Violão, o músico declarou: “É um prazer enorme participar desse evento aqui em Conquista, pois nós baianos temos sempre que ir ao sudeste ou sul do país para participarmos de eventos como esses. Fiquei muito contente com o convite”.

Jorge Caballero: “É sempre uma alegria poder compartilhar meu talento com todos”

Ovacionado muitas vezes durante a apresentação, o violonista peruano Jorge Caballero apresentou adaptações de peças do cantor, maestro e violinista alemão, Sebastian Bach, e de compositores russo e latino-americanos. Segundo Caballero, foi uma grande alegria a participação no I Festival Internacional de Violão. “Para mim foi um prazer ser convidado. É sempre uma alegria poder compartilhar meu talento com todos, é um grande privilégio para mim”, afirmou.

Jovens violonistas são ovacionados pelo público

Jorge Caballero é o mais jovem músico e único violonista a ganhar o prêmio Naumburg International Competition, um dos mais prestigiados e cobiçados prêmios concedidos a artistas de qualquer instrumento, comparável ao Prêmio Pulitzer para músicos. Conhecido pela intensidade de suas performances, Caballero é considerado, por muitos, um dos melhores violonistas de sua geração.

Público prestigia a apresentação

O auditório do Polo de Educação ficou repleto de pessoas que aproveitaram a noite de sábado, 23, para assistirem aos últimos recitais do I Festival Internacional de Violão. O evento, promovido pela Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com o Movimento Violão, reuniu violonistas consagrados, que também ministraram oficinas emasterclass.

O prefeito Guilherme Menezes e Dª Josete

Para o prefeito Guilherme Menezes, o Festival representou um acontecimento ímpar para a cidade. “Esse foi um momento muito rico para todo mundo que gosta de música, que esta estudando música e também para aqueles gostam de ouvir música da melhor qualidade e concertistas da melhor qualidade, reconhecidos internacionalmente”.

Paulo Martelli

O violonista Paulo Martelli, avaliou o Festival de Violão de modo positivo. “Estou encantado com toda a programação. Estamos fazendo planos para que o Movimento Violão faça outro festival desses aqui”.

Segundo o escritor carioca Humberto Amorim, que lançou um livro durante o evento, Vitória da Conquista entra no circuito internacional do violão em altíssimo nível. “Aqui foram reunidos alguns dos melhores violonistas do mundo, em um único festival – o que não é comum. O evento também contou com a participação dos talentos regionais. Eu acho isso muito importante”.

Milton Santos

O público aprovou o festival. Para o estudante de violão popular do Conservatório Municipal de Música, Milton Santos, “essa foi uma oportunidade de escutar e conhecer melhor música de qualidade”.

Áurea Julianna Gomes

Áurea Julianna Gomes, também aluna do conservatório destacou que “foi uma oportunidade única para muitas pessoas terem um primeiro contato com a arte, que muitas vezes está fora do circuito comercial e não é veiculada pela mídia”.