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Florisvaldo quer o fim dos bares nas casas do Minha Casa Minha Vida

Segundo o vereador, esta prática atrai um público em conflito com a lei criando uma situação de risco nas comunidades

Na manhã desta sexta-feira (25) o vereador Florisvaldo Bittencourt (PT) falou sobre a indicação que trata sobre a necessidade de fiscalização dos bares instalados nas casas do Programa Minha Casa Minha Vida, que, segundo ele, atrai um público que não é beneficiário do programa e muitos estão em conflito com a lei, criando uma situação de risco para aquela comunidade. “A Câmara tem uma responsabilidade muito grande com isso, não podemos permitir que a intenção do programa seja contrariada. Para saber o que acontece é só procurar os oficiais da polícia e se informar sobre a situação”, disse. Afirmou ainda que a fiscalização nada mais é do que cumprir a Lei Orgânica do município e o Código de Posturas.

Greve dos professores – Sobre a greve dos professores pela campanha salarial, o vereador disse não entender a crítica da oposição, pois considera a greve como um instrumento legítimo de defesa, mas não compreende a oposição usar isso de forma eleitoral, já que em Salvador, com a gestão do atual prefeito ACM Neto, o funcionalismo público também está em greve, indo de encontro ao que é defendido pela oposição, de que Salvador é “um exemplo de administração”. “Quando interessa ao Líder da Oposição, Salvador é o melhor lugar do mundo. Quando não interessa, você esconde seus parceiros no subterrâneo da política”, afirmou.

Disse que é importante a greve, que os trabalhadores reivindiquem melhorias e uma maior qualidade de vida, porque é através das lutas que os trabalhadores avançam. “O sindicato é um instrumento importante, mas não pode ser transformado em um elemento de dúvida”, disse, alegando que os professores não debatem mais condições de trabalho ou estrutura das escolas, e sim a campanha salarial, demonstrando o avanço das políticas no município. “Lamentamos que, buscando mecanismo sem nenhuma consistência, se coloque 45 mil alunos em casa sem aula. Até agora, a greve não tem nenhuma justificativa”, afirmou, ressaltando que, como “greve de eleição”, deve ser tratada no campo político, e “isso tem sido feito”.