Fórum da Rede Cegonha é instaurado no Sudoeste da Bahia
Organizar e estruturar a atenção à saúde materno-infantil por meio da estratégia Rede Cegonha*, do Ministério da Saúde, nos municípios que fazem parte da região de Vitória da Conquista. Estes foram os objetivos do Seminário Regional sobre a Rede Cegonha, realizado nessa terça-feira, 17, no auditório do Cemae. O evento foi promovido numa parceria entre a Prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) e faz parte dos 16 Dias de Ativismo contra a violência de gênero.
Participaram da atividade, trabalhadores da rede municipal de saúde de Vitória da Conquista e de outros municípios. “Este é um momento de otimizar o que já temos e buscar implementar a política da Rede Cegonha em nosso município e em toda região para que gestantes e crianças tenham acesso aos serviços oferecidos pelo SUS”, ressaltou a coordenadora de Saúde da Mulher, Talita Ferraz.
Durante o seminário, foi implantado o Fórum Regional da Rede Cegonha e realizada a oficina da linha de “Cuidado Materno-Infantil”. Ainda foram discutidos os temas “Atenção ao pré-natal” e “Atendimento ao recém-nascido”, com debates, palestras e apresentação de experiências exitosas de outros municípios. “Com a Rede Cegonha, o Governo Federal propõe uma nova configuração de trabalho em que todo cuidado acontece de forma interligada”, explicou o coordenador do Fórum e apoiador da Rede na Sesab, Manoel Henrique de Miranda.
A abertura do evento contou com a presença da promotora do Ministério Público Estadual, Guiomar Miranda; da coordenadora da Atenção Básica do Núcleo Regional de Saúde, Agda Lacerda; da coordenadora da Atenção Básica de Poções, Keila Magalhães; da assessora de Planejamento e Educação Permanente de Vitória da Conquista, Michela Macedo.
*Rede Cegonha – Instituída pela Portaria no 1.450 de 24 de julho de 2011, do Ministério da Saúde, a Rede Cegonha visa assegurar às mulheres o direito ao planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto, ao puerpério, e as crianças o direito ao nascimento seguro e ao crescimento e desenvolvimento saudáveis. A expectativa é, com isso, diminuir as taxas de morbimortalidade infantil e materna.