Livro de Mozart Tanajura resgata história conquistense
O escritor, professor e memorialista, Mozart Tanajura, nasceu em Livramento de Nossa Senhora, mas, ainda jovem, instalou-se em Vitória da Conquista e se dedicou a organizar documentos e relatar a história do município, a exemplo do livro “Crônicas de uma Cidade”, lançado em 1991.
Falecido em 2004, ele deixou um acervo de escritores locais, como Camillo de Jesus Lima, e estudos ainda manuscritos sobre a cidade. Com o apoio da Prefeitura de Vitória da Conquista, um destes textos se tornará livro, intitulado “Memorial da Prefeitura: Poço Municipal, Quartel e Cadeia”, que relata a história do prédio que atualmente abriga a sede da Administração Municipal.
O prefeito Guilherme Menezes assumiu o compromisso com o filho do escritor, professor Mozart Tanajura Júnior, e com o presidente da Casa da Cultura, Carlos Jeovah, de publicar o livro. “Faremos a diagramação e a impressão gráfica e temos pressa em concluir estas etapas, pois este é um presente para a cidade”, disse o prefeito.
Os responsáveis pela revisão do texto são o próprio filho, que também é escritor e professor, e a professora universitária e também escritora, Ana Isabel Macedo. Já as 30 ilustrações, que têm imagens de 1894 e recentes, foram selecionadas pela fotógrafa Edna Nolasco.
Segundo o professor Mozart, é recompensador organizar as obras literárias de seu pai: “Para mim, é sempre uma alegria poder contribuir com a cultura da cidade, representar meu pai, tendo essa oportunidade de entregar à Prefeitura este livro inédito: sua última obra, finalizada no início de 2004”.
Para Carlos Jeovah, o encontro com o prefeito foi proveitoso. “Trouxemos a obra deixada pelo historiador Mozart Tanajura, que retrata muito bem um período de nossa história. Estamos felizes com esta iniciativa da família de entregar a obra ao Governo Municipal, para tornar realidade a sua publicação”, comentou.
Na oportunidade, Carlos Jeovah apresentou a planta da nova sede da Casa da Cultura e falou sobre a possibilidade de tombamento do Casarão dos Prado, no povoado de Pradoso, para que no local se resgate a cultura do boiadeiro e do artesanato regional.