fbpx

MEC suspende novos vestibulares em 207 instituições

Medida ocorre por conta de mau desempenho em avaliação do governo.
Do total, 117 ainda podem reverter a situação ao longo de 2013.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta terça-feira (18) que 207 instituições de ensino superior estão com o vestibular suspenso porque tiveram desempenho insatisfatório (nota menor de 3) no Conceito Preliminar de Curso (CPC). Ao todo, o ingresso para 38.794 vagas estará suspenso.

A lista com os nomes das instituições e dos cursos com problemas será divulgada no “Diário Oficial” nesta quarta-feira (19).

Destas, 90 apresentaram tendência negativa, ou seja, já tinham tido desempenho ruim e não evoluíram ou regrediram ainda mais em 2012. Nestes casos, segundo Mercadante, as instituições não poderão realizaram novos processos seletivos em 2013, mesmo que cumpram as exigências estabelecidas no protocolo de compromisso.

Outras 117 instituições apresentaram tendência positiva, e apesar de ainda terem desempenho insuficiente tiveram evoluções. Estas, se resolverem as pendências detectadas peo Ministério da Educação e forem bem avaliadas pela comissão que fará relatórios bimestrais sobre as melhorias, podem reverter a situação e ter o vestibular autorizado.

Todas as instituições que tiraram nota 1 e 2 serão convocadas a estabelecer um protocolo de compromisso junto ao MEC e terão de gerar relatórios a cada dois meses sobre o andamento das mudanças. Elas terão 60 dias para cumprir as exigências relacionadas ao corpo docente, como contratar novos mestres ou doutores, por exemplo; e 180 dias para se adequar na questão da infraestrutura, como criação ou reforma de laboratórios ou bibliotecas.

Para o ministro, as medidas são duras, porém necessárias. “O Brasil tem um imensa demanda por ensino superior, o Enem é o retrato do tamanho da demanda que está surgindo. O sistema cresceu 150% no número de matrículas na última década e precisa continuar crescendo. O MEC tem todo interesse de aumentar a oferta de cursos e vagas. Essas medidas vão na direção de continuar estimulando o crescimento. Mas seremos cada vez mais rigorosos com a qualidade.”