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Melhor judoca baiana conduz Tocha Olímpica em Conquista

Para Mônica Santos, esta será mais uma missão dada e cumprida com determinação

“Tudo o que faço é com amor, estou sempre à disposição, 24 horas no ar, porque me faz bem ver o outro feliz”. Assim, Mônica Maria Santos, recepcionista do Centro de Referência da Mulher Albertina Vasconcelos (Crav), fala sobre o seu trabalho.

Servidora municipal há 16 anos, Mônica também pratica judô e, em 2015, recebeu o título de Melhor do Ano pela Federação Baiana de Judô (Febaju), repetindo o feito de 2014, quando estreou nos tatames. O título é referente a categoria master meio leve, onde já conquistou 27 medalhas.

Mônica é uma das pessoas que conduzirá a Tocha Olímpica em Vitória da Conquista, no próximo dia 20 de maio.

“Pensei que seria algo simples. Mas, quando os organizadores começaram a mandar mais informações para o meu e-mail, percebi a grandeza e importância desse movimento”, declarou Mônica, que não esconde a ansiedade pela chegada do dia de ter em suas mãos o símbolo dos Jogos Olímpicos.

Mãe de Leide Dáfiny Nunes, 22, e do adolescente João Victor dos Santos, 16, Mônica lembra que por muitos anos deixou de lado a prática esportiva para cuidar dos filhos. Hoje, ambos lutam judô e são exemplos em todos os lugares que vão.

Perguntada sobre o arrependimento em ter deixado a prática do judô por mais de 20 anos, a atleta é incisiva: “não me arrependo de nada que eu fiz. Às vezes fico triste por coisas que eu não consegui alcançar, mas não deixo de correr atrás. Meu sonho é fazer faculdade de Serviço Social, e estou buscando concretizar esse desejo”.

A servidora pública e atleta medalhista é elogiada por todos que a conhecem como alguém sorridente, disposta e brincalhona, que gosta do que faz. Modesta, Mônica conclui: “o meu sentido na vida é cumprir as missões que me foram dadas”. Texto e foto: Secom PMVC.BA