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Missão apresenta em N Y proposta de Universidade de Segurança na Bahia

Dar visibilidade internacional ao projeto de implantação da Universidade Mundial de Segurança e apresentar o Programa Pacto pela Vida. Com esse objetivo, uma comitiva formada pelo diretor executivo do Fórum Salvador, promotor de Justiça Geder Gomes, representando o procurador-geral de Justiça do Ministério Público estadual Wellington César Lima e Silva; pelos secretários de Segurança Pública, Maurício Barbosa, e de Relações Internacionais, Fernando Schmidt; e pelo procurador jurídico da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), Graciliano Bonfim, participou do ‘Simpósio em Desenvolvimento Econômico, Violência Armada e Segurança Pública’ realizado entre os dias 5 e 10 de agosto, pela International Police Executive Symposium (Ipes), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque.

Com o tema ‘Uma Proposta de Universidade Mundial em Segurança Pública e Desenvolvimento Social’, a comitiva participou do painel ‘Segurança Sustentável em Nações Desenvolvidas e em Desenvolvimento’, expondo proposta da Universidade Mundial, defendendo a sua importância e as credenciais da Bahia para sediá-la. A academia foi defendida como uma ferramenta de desenvolvimento social inclusivo, ressaltando-se a sua atuação intersetorial, transversal a todos os órgãos do governo, nos moldes de uma política de Estado, como a que já vem sendo desenvolvida através do Pacto Pela Vida. Essa publicidade internacional é considerada decisiva para o êxito do projeto, destacou Geder Gomes. “As ações expostas aqui, a exemplo do Pacto pela Vida e do Agenda Bahia, permitiram a maximização da aproximação entre os diversos poderes e instituições, criando no estado um ambiente ideal para implantar esse projeto”, ressaltou o promotor, acrescentando que “a sintonia fina proporcionada entre todos os envolvidos ganhou as feições de uma verdadeira política de Estado”.

Ainda como parte da agenda em Nova Iorque, a missão participou de três reuniões em defesa do projeto da Universidade. No primeiro encontro, Andrei Abramov, chefe do setor de Organizações Não Governamentais (ONGs) do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, declarou apoio à iniciativa da Bahia e sugeriu a constituição de um grupo de trabalho intergovernamental, no âmbito das Nações Unidas, formado por especialistas, para definir o formato da universidade. Abramov levantou a possibilidade de que a Bahia sedie, em 2013, uma reunião preparatória com a participação de ONGs do mundo inteiro para amadurecer a ideia, informou Geder Gomes. Uma segunda reunião foi realizada com Piero Bonadeo e Wanda Henning. Ele, diretor em exercício, e ela, assessora do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) em Nova Iorque, que também expressaram apoio à ideia da universidade, sugerindo a implantação via memorando de entendimento, procedimento já utilizado pela Academia Internacional Anticorrupção (Iaca), que funciona na Áustria com a chancela da ONU. O último encontro foi com a embaixadora Regina Dunlop, da Missão Brasileira nas Nações Unidas, que, além de expressar seu apoio integral à universidade, ficou responsável por conduzir a troca de informações no sentido de orientar e identificar as melhores estratégias para encaminhar o assunto aos representantes da ONU. De acordo com o promotor Geder Gomes, a partir de agora, a meta é difundir a ideia junto ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) e outros blocos regionais, mas, sobretudo levar a questão à próxima Assembleia-Geral das Nações Unidas, que será realizada em setembro deste ano em Nova Iorque.