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Procuradores Baianos vão ao Papa

Procuradores baianos são convidados pelo Papa para discutir crime organizado e escravidão

Procuradores baianos são convidados pelo Papa para discutir crime organizado e escravidão

Rômulo Moreira e Vladimir Aras são os convidados | Fotos: Reprodução
Dois baianos foram convidados pelo Papa Francisco para participarem Cúpula de Juízes sobre Tráfico de Seres Humanos e Crime Organizado, a ser realizado na Casina Pio IV, no Vaticano, na sede da Pontifícia Academia de Ciências Sociais, em junho deste ano. O convite do pontífice foi feito ao procurador da Justiça Rômulo Moreira e ao procurador regional da República, Vladimir Aras – chefe da Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional, do Ministério Público Federal (MPF).
No último dia 23 de fevereiro, Rômulo recebeu um e-mail, em português, com o convite. “Atendendo a um desejo de Papa Francisco, tenho a honra de convidá-lo para participar da Cúpula de Juízes sobre Tráfico de Seres Humanos e Crime Organizado, a ser realizado na Casina Pio IV, no Vaticano, na sede da Pontifícia Academia de Ciências Sociais”, dizia o texto. Para se certificar da veracidade do e-mail, buscou os nomes no Google, e confirmou a identidade dos remetentes – um chanceler da Pontifícia Academia de Ciências Sociais e de um deputado de Buenos Aires. O evento tem como objetivo “reunir juízes que desempenham papel ativo no combate ao tráfico de pessoas, à escravidão moderna e ao crime organizado”. A ideia é que esses juízes do mundo todo dividam experiências para melhorar os resultados de seus países.
A Itália não faz distinção entre as carreiras de promotor, procurador e juiz – trata todos como magistrados. Membro do Ministério Público da Bahia (MP-BA) há 26 anos. Apesar do currículo, o procurador, a revista Época, afirmou que não sabe o motivo preciso do convite do Vaticano. Os baianos se encontrarão com o Papa no primeiro dia do evento, a se realizar no dia 3 de junho. O procurador de Justiça quer levar dados atualizados sobre os temas que serão tratados no encontro e o que o Brasil tem feito para combater o tráfico de pessoas, a escravidão e o crime organizado. Apesar de ter uma família católica, Rômulo se declara ateu.