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Professores realizam paralisação nacional

Categoria aprova mobilização pública em assembleia

O Sindicato do Magistério Municipal Público de Vitória da Conquista realizou sua Assembleia Ordinária de agosto, que teve como pauta o processo de “migração”, a mobilização nacional do dia 30 de agosto e o Congresso do SIMMP.

A diretoria do SIMMP comunicou aos docentes que a comissão instaurada por meio da portaria nº 2.699/13, referente à transferência dos professores dos cinco primeiros anos para os quatro últimos anos do ensino fundamental, já apresentou o resultado do seu trabalho ao secretário de Educação. Entre os pontos defendidos pelo sindicato, e que foram vetados no último processo de “migração”, estão a possibilidade da apresentação do certificado de conclusão ao invés do diploma e a oportunidade da migração para os professores que ingressaram na rede antes de 1988. Agora os critérios do processo precisam ser aprovados pelo secretário Ricardo Marques e estabelecidos por meio de portaria.

Sobre o Congresso do SIMMP, que será realizado em novembro, a diretoria esclareceu que a comissão fez uma pausa nas reuniões para que os membros pudessem se aprofundar melhor no conceito de profissionais e trabalhadores da educação e apresentou o parecer nº 18/2012 do Conselho Nacional de Educação, homologado pelo Ministro da Educação Aloizio Mercadante, que dispõe sobre o assunto.

Acompanhando a convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE), o sindicato apresentou à categoria uma proposta de mobilização para o dia de Paralisação Nacional. A proposição de se realizar um ato em frente à Secretaria Municipal de Educação na manhã do dia 30 de agosto foi aprovada por unanimidade pela base.

A professora Mary Oliveira, da Escola Municipal Cláudio Manoel da Costa, acredita que os docentes precisam aderir em peso ao movimento. “É necessário que os professores se mobilizem realmente e que vá à porta da Secretaria denunciar a situação constrangedora pela qual passamos hoje. Convivemos com a falta de estrutura nas escolas, a falta de qualidade na merenda escolar, a falta de carteiras, a falta de ACs para os professores de nível 1, dentre outros problemas graves”, afirma.

Para a presidente do SIMMP, Geanne Oliveira, a Paralização Nacional é o momento para tornar público os problemas vividos pelos professores. “Estaremos todos nas ruas reivindicando melhorias urgentes para a Rede Municipal de Ensino, tais como, 30% de investimento dos recursos municipais para educação, estruturação da carreira do magistério e o cumprimento de 1/3 da carga horária para Atividades Complementares”, conclui.