fbpx

PT diz que Dilma Rousseff é candidata à reeleição

Em mais uma tentativa de sepultar os rumores de uma eventual candidatura ao Planalto de Luiz Inácio Lula da Silva em 2014, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, afirmou nesta sexta-feira que uma de suas principais metas à frente da sigla será reeleger Dilma Rousseff e destacou que o antecessor da atual presidente também tem trabalhado para reconduzi-la ao posto.

Nos últimos dias, foram divulgadas informações de que Lula teria entrado em conflito com a atual mandatária do Palácio do Planalto em torno de questões de governo, sobretudo em relação à falta de diálogo de Dilma com a sociedade. Os boatos alimentaram a tese de que o líder do PT poderia disputar a sucessão presidencial no ano que vem.

O presidente do PT negou os rumores e afirmou que a candidatura da presidente não foi questionada em nenhum momento. Ele culpou a oposição ao governo federal pela tentativa de criar uma disputa fictícia entre Dilma e Lula.

— Nunca ninguém questionou a candidatura da presidente. Eu acho que faz parte do discurso da oposição. Depois de perceber que a ofensiva da Ação Penal nº 470 (processo do mensalão) não produziu os resultados esperados, eles tentam caracterizar uma disputa inexistente, com a história de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ser candidato — afirmou.

Com a presença de condenados no julgamento do mensalão, Rui Falcão participou ontem de encontro da tendência Construindo um Novo Brasil, majoritária no PT, que anunciou apoio à sua reeleição à presidência do partido em novembro.

Entre outros petistas, Rui Falcão recebeu os apoios do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, do ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, e do ex-presidente do partido José Genoino, que evitaram a imprensa. (Gustavo Uribe e Tatiana Farah, O Globo)

Governadores tucanos distribuem cargos

para fragilizar palanques de Dilma em 2014

 

‘Operação’ é comandada pelo senador Aécio Neves |Foto: Divulgação

Governadores do PSDB têm assediado partidos da base federal com promessas de cargos e ampliação de espaço nas administrações locais. A estratégia é tentar desidratar o palanque da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.

O senador Aécio Neves, atualmente o mais provável candidato tucano à Presidência da República, é o pai da operação. De acordo com reportagem do jornal Folha de S. Paulo, no Paraná, PSC, PP e PMDB são contemplados com secretarias. Em São Paulo, Geraldo Alckmin negocia com PP, PRB e até PMDB, parceiro da petista. A ação se repete em outros estados liderados pela sigla oposicionista, como Minas Gerais, Alagoas, Goiás, Roraima e Pará.

No mapa tático há um objetivo não declarado: chegar ao segundo trimestre do ano eleitoral com canais suficientes para multiplicar ao máximo o número da candidaturas presidenciais, roubar para si aliados hoje na órbita federal e, onde isso não for possível, obter desses partidos o compromisso de não apoiar nem PSDB nem PT na corrida nacional.

Os tucanos torcem por um múltiplo cardápio de candidatos no pleito, a exemplo do governador Eduardo Campos (PSB-PE), da ex-ministra Marina Silva e os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Cristovam Buarque (PDT-DF). Segundo a Folha apurou, os tucanos iniciam 2013 dispostos a estruturar as bases da campanha presidencial do senador mineiro. A partir de fevereiro, passarão a fazer pesquisas periódicas de opinião para montar a narrativa eleitoral.