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Representantes do Movimenta Cultura propõem a criação do Plano Municipal de Cultura 

Deise Maria, representante do Movimenta Cultura. Texto e imagens: Ascom Câmara Municipal.

Deise Maria, representante do Movimenta Cultura, fez uso da tribuna da Camara Municipal de Vitória da Conquista nesta manhã, 13, para discutir a cultura em Vitória da Conquista.

Segundo ela, é preciso enfatizar e que as pessoas tenham consciência de que “cultura é trabalho e move a economia”, ponto que a sociedade precisa entender.

Após discussão com diversos artistas, o coletivo reuniu em um documento, a Carta Proposta, diversas demandas e ideias para contemplar melhorias e o apoio ao cenário cultural e artístico da cidade.

“É preciso pensar um Plano Municipal de Cultura alinhado com a gestão municipal do Legislativo e do Executivo”, propôs.

O Movimenta Cultura Conquista une artistas, agentes culturais e companhias artísticas de Vitória da Conquista.

Entre eles, a Academia Conquistense de Letras, Memorial da Música, Companhia Operakata, Companhia Finos Tratos, entre outros.  

Dirlei Bonfim: “a cultura não tem partido político…”

Dirlei Bonfim

Dirlei Bonfim, artista conquistense, salientou que a “cultura não tem partido político”.

Entretanto, a busca pelo apoio do legislativo municipal é para resgatar uma parte do processo cultural da cidade que está carente e que deixa a desejar em diversos aspectos.

Entretanto, seja em valorizar as artes e as manifestações culturais, ou na falta de apoio que as instituições municipais.

Constrangimentos

“Muitos artistas foram constrangidos na Secretaria Municipal de Cultura, e é necessário que nos posicionemos contra essa postura e essa gestão”, reclamou.

Dirlei ainda sinalizou a necessidade de uma revisão no orçamento municipal para que equipamentos culturais.

Porém, citou o Teatro Carlos Jehovah e o Cine Madrigal para que sejam reabertos.

Além disso, ele enfatizou que todos os projetos financiados por editais públicos são oriundos de recursos federais, como da Lei Paulo Gustavo.

Mas não há nenhum investimento foi feito pelo Governo Municipal. 

Alexandre Xandó (PT) parabenizou a fala da tribuna e lamentou a falta de investimentos na cultura do município.

Disse que na secretaria o argumento é sempre que não tem recurso e que os vereadores têm que ir em busca de emendas.

Lembrou que, em seu primeiro ano de mandato, destinou emendas suas para investimentos no Hip Hop.

Além disso, que está destinando R$ 578 mil para a reforma do teatro Carlos Jeová embora acredite que essa reforma não acontecerá. 

Luís Carlos Dudé (UB), líder do governo, criticou a fala do colega vereador.

Assim sendo, ressaltou que, em 2017, a secretaria de cultura do município tinha apenas 0,5% do orçamento.

Contudo, com seu empenho e do ex-vereador Professor Cori, conseguiram elevar a 2%.

Criticou ações do governo do estado na cidade e disse que é preciso revolucionar a cultura em Vitória da Conquista, mas que para isso é preciso união entre todos os poderes.

Finalizou criticando a saída de Nagib Barroso da secretaria de cultura do estado.