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Servidora do CRAV é destaque em Circuito Baiano de Judô

Mônica dos Santos

Funcionária pública municipal e atleta. É assim que Mônica dos Santos divide a sua vida profissional. Recepcionista no Centro de Referência da Mulher Albertina Vasconcelos (Crav), vinculado à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, ela também é judoca de carteirinha. Após muitos anos de batalha, superação e novas tentativas, Mônica está obtendo uma posição de destaque em todo o estado. Ela participa do Circuito Baiano de Judô, evento desenvolvido pela Federação Baiana de Judô (Febaju). Na quarta etapa da competição, que aconteceu no dia 19 de julho, na cidade de Simões Filho, a judoca ficou com o primeiro lugar na categoria master.

Hoje com 42 anos, Mônica iniciou sua trajetória no judô ainda muito nova, quando era aluna do Instituto de Educação Euclides Dantas. A influência do esporte se estendeu para toda a família. O filho, além de judoca, é jogador de futebol. A filha também seguiu pelo judô e, assim como a mãe, obteve um dos melhores resultados na quarta etapa do Circuito nas categorias sênior e sub-23. “Atualmente, a minha filha é faixa marrom, está caminhando para a preta. Eu ainda estou na faixa laranja, por conta do tempo que fiquei parada, devido aos períodos de gravidez”, conta.

Para a recepcionista, o apoio encontrado na Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista faz com que ela se sinta valorizada como funcionária pública e como atleta. “Meus colegas de trabalho me dão a maior força”, revela a servidora do Crav.

No dia 16 de agosto, Mônica irá participar confiante da quinta etapa do Circuito Baiano de Judô. Se passar pela oitava fase da competição, sairá como grande vencedora. Porém, os sonhos da judoca não se limitam aí: ela quer chegar às Olimpíadas de 2016. Mas, independente das vitórias em si, já vale a pena a transformação que o esporte trouxe para sua vida: “O judô é um esporte que trabalha a saúde, a educação, o desenvolvimento do corpo. A pessoa se sente mais leve e mais livre. É um esporte que traz também a união, porque a pessoa tem que saber se respeitar, tem que saber perder, pois nem sempre a gente vai para ganhar. O judô educa.”