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Sete projetos do Nordeste concorrem ao Prêmio ANA 2023

Texto e imagem: Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)//Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

Nordeste tem sete projetos finalistas na disputa pelo troféu, sendo três da Paraíba, dois do Ceará e um de Alagoas e de Pernambuco. Dez trabalhos vencedores da 8ª edição da premiação serão conhecidos em cerimônia em Brasília nesta quarta-feira (6)

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) anunciará os trabalhos vencedores das dez categorias do Prêmio ANA 2023 na próxima quarta-feira, 6 de dezembro, às 19h. A cerimônia acontecerá em Brasília, no Millennium Convention Center (Setor de Clubes Esportivos Sul, Trecho 2, Conjunto 10, Lote 18 – Asa Sul), com transmissão ao vivo pelo canal da Agência no YouTube.

Em sua 8ª edição, o Prêmio ANA conta com iniciativas finalistas de todas as regiões brasileiras. O Nordeste é representado por sete projetos de quatro estados. As iniciativas concorrem nas categorias Governo (Ceará e Pernambuco), Organizações Civis (duas da Paraíba), Educação – Ensino Superior e Pesquisa (Alagoas e Ceará) e Organismos de Bacia (Paraíba).

Receberão o Troféu Prêmio ANA 2023 e poderão utilizar o Selo Prêmio ANA: Vencedor os(as) ganhadores(as) das dez categorias em disputa. São elas: Governo; Empresas de Micro ou de Pequeno Porte; Empresas de Médio ou de Grande Porte; Organizações Civis; Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal; Educação – Ensino Superior e Pesquisa; Comunicação – Mídia Audiovisual; Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora; Organismos de Bacias; e Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico.

Os outros dois finalistas de cada categoria (20 projetos) terão o direito de usar o Selo Prêmio ANA: Finalista para demonstrarem o reconhecimento da premiação às boas práticas que chegaram à fase final. O Prêmio ANA é uma das mais tradicionais premiações voltadas aos recursos hídricos no Brasil e acontece desde 2006.

Foram 618 inscrições de todos os estados e do Distrito Federal avaliadas pela Comissão Julgadora. Os critérios de avaliação dos trabalhos levaram em consideração os seguintes aspectos: efetividade, inovação, impactos social e ambiental, potencial de difusão, sustentabilidade, adesão social e aderência aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). Para as categorias de Comunicação, o critério de sustentabilidade não foi aplicado.

Confira a lista de finalistas (dispostos em ordem alfabética em cada uma das categorias):

Governo:

·                     Jardins filtrantes do riacho Pajeú, em Sobral/CE: aplicação de soluções baseadas na natureza para o saneamento (Prefeitura Municipal de Sobral/Secretaria do Urbanismo, Habitação e Meio Ambiente – SEUMA) – Ceará

·                     Sistema de tratamento de efluentes para reúso não potável na ETE Rendeiras, Caruaru/PE (Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA) – Pernambuco;

·                     SOS Rios (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) – Mato Grosso do Sul.

Empresas de Micro ou de Pequeno Porte:

·        Ação emergencial na TI Yanomami (Água Camelo Comercial e Serviços LTDA) – Rio de Janeiro;

·        Estação de Tratamento de Esgoto Compacta Sustentável BR Ecosystem (NM2 Tecnologia Ambiental LTDA) – São Paulo;

·        Sistema inteligente para manejo de irrigação (Raks Tecnologia Agrícola) – Rio Grande do Sul.

Empresas de Médio e de Grande Porte:

·        Implantação de Saneamento Básico em Palafitas (Águas de Manaus) – Amazonas;

·        Programa Green Spirit (Electrolux do Brasil SA) – São Paulo;

·        Replantando Vida (Companhia Estadual de Água e Esgotos – CEDAE) – Rio de Janeiro.

Organizações Civis:

·        Campanha Abrace o Semiárido (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;

·        Captação de Água da Chuva para Produção de Alimentos Saudáveis (Centro de Educação Popular e Formação Social – CEPFS) – Paraíba;

·        Projeto Cardume – Repovoamento do Rio Pardo e seus Afluentes (Associação Rio Pardo Vivo) – São Paulo.

Educação – Ensino Fundamental, Médio e Educação não Formal:

·        Água para Vidas Secas (Maria Claudia Minozzo Poletto, do Colégio Rainha da Paz) – São Paulo;

·        Projeto Lagoa do Jacaré (Selma de Souza Nunes, da Escola Estadual José Leite de Moraes) – Mato Grosso;

·        Programa de Sensibilização e Educação Ambiental Professor José Lutzenberger (Diana Melim Werlang, da Fundação Gaia – Legado Lutzenberger) – Rio Grande do Sul.

Educação – Ensino Superior e Pesquisa:

·        Metodologia de simulação integrada das redes urbanas de drenagem pluvial e esgotamento sanitário (Antonio Krishnamurti Beleño de Oliveira, da Universidade Federal do Rio de Janeiro) – Rio de Janeiro;

·        Seca em Jogo (Daniel Cid, da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos) – Ceará;

·        Sistema Integrado para Gestão das Águas – SIGA (Carlos Ruberto Fragoso Júnior, da Universidade Federal de Alagoas) – Alagoas.

Comunicação – Mídia Audiovisual:

·        Barragem Subterrânea: a água que não se vê dá vida à plantação – Programa Globo Rural (César Dassie, da TV Globo) – Rio de Janeiro;

·        Escolas no pantanal superam problemas com falta de água através da captação de chuva (Olmir Cividini, do Canal Rural) – São Paulo;

·        Série Inclusão – Repórter Justiça | Quase 35 milhões de brasileiros não têm acesso a água potável (Bárbara Nunes Shunk Santos de Alencar, da TV Justiça) – Distrito Federal.

Comunicação – Mídia Impressa ou Sonora:

·        Aquazônia: a floresta-água (Thiago Medaglia, da Ambiental Media) – São Paulo;

·        Mapa da Água (Ana Lima de Souza Aranha, do Repórter Brasil) – São Paulo;

·        Os privilegiados com a água do Cerrado baiano (Thiago Rafael Domenici, da Agência Pública) – São Paulo.

Organismos de Bacias:

·        Projeto Comitês nas Escolas – Etapas 1 e 2 (Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba) – Paraíba;

·        Série de Reportagens do Comitê do Rio Paranapanema (Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Paranapanema) – São Paulo;

·        Sistema Integrado de Gestão das Águas do rio Doce (Associação Pró-gestão das Águas da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul – AGEVAP/ filial Governador Valadares/MG) – Minas Gerais.

Entidades Reguladoras Infranacionais do Setor de Saneamento Básico:

·        Aplicação de Modelo Binário de Tarifação na Estatal Catarinense de Saneamento (Agência de Regulação dos Serviços Públicos de Santa Catarina – ARESCl) – Santa Catarina;

·        Programa de Redução de Perdas (Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento do Rio Grande do Sul – AGESAN/RS) – Rio Grande do Sul;

·        Sistema de Monitoramento de Chuvas Urbanas Intensas (Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal – ADASA) – Distrito Federal.

Saiba mais sobre cada um dos finalistas no catálogo com detalhes de todos esses trabalhos.

O Prêmio ANA

A premiação tem o objetivo de reconhecer o mérito de iniciativas que se destaquem pela excelência de sua contribuição para a promoção da segurança hídrica, da gestão e do uso sustentável dos recursos hídricos. Também busca estimular soluções voltadas à melhoria e ampliação dos serviços públicos de saneamento básico, visando ao desenvolvimento sustentável do Brasil.

Realizado há 17 anos pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, o Prêmio ANA é a mais tradicional premiação do setor de águas do Brasil e já contabilizou mais de 2,9 mil trabalhos inscritos e premiou 48 projetos, de todas as regiões do Brasil, que se destacaram pela sua contribuição ao desenvolvimento do País a partir de boas práticas no cuidado de suas águas.

São apoiadores desta edição do Prêmio ANA: a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a Parceria Global pela Água (GWP na sigla em inglês), o Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).