SIMMP anuncia paralisação dos professores
Dando seguimento às discussões da Campanha Salarial, os Profissionais da Educação se reuniram na Câmara Municipal de Vereadores, na tarde desta quinta-feira, 27, para discutir a pauta de reivindicações da categoria. Os professores aprovaram uma paralisação de três dias, 17, 18 e 19 de março, que está sendo encabeçada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), e o indicativo de greve.
Após a assembleia, Geanne Oliveira, presidente do SIMMP, entrou em contato com Ricardo Marques, Secretário Municipal de Educação, para cobrar o pagamento dos referidos incentivos em folha complementar.
Sobre o Termo de Repactuação
A diretoria do SIMMP apresentou à assembleia a minuta do termo de repactuação da campanha salarial 2014, já discutida com os representantes sindicais na reunião da última terça-feira, 25, para ser analisada e votada.
Como a pauta é extremamente extensa, uma tarde não foi suficiente para esgotar todos os pontos. Dessa forma, a categoria discutiu apenas as cláusulas econômicas, remetendo as cláusulas pedagógicas e administrativas para a próxima assembleia, que já está marcada para o dia 18 de março.
Para Mary Oliveira, professora da Escola Municipal Milton Santos, é importante discutir amplamente as questões, sobretudo as mais polêmicas. “A gente precisa mesmo discutir com a base. Os pontos polêmicos tem que ser avaliados e reavaliados, para amadurecermos melhor as ideias e entrarmos em um consenso”, afirmou. Entretanto, esta considera o indicativo de greve imaturo: “Eu concordo com os colegas quando dizem que começamos o ano letivo com uma deficiência muito grande de livros didáticos, de infraestrutura, com extensões precárias e que essas questões precisam ser levadas ao conhecimento da comunidade, mas, a gente só puxa greve quando se esgotam as discussões”.
Para a diretoria do SIMMP, a discussão foi proveitosa e o indicativo oportuno. “Nós concordamos com o indicativo de greve, porque ir para a mesa de negociação com a possibilidade de deflagração de greve a qualquer momento força o governo a pensar melhor e, talvez, a decidir com mais agilidade, avaliou Ana Paula Oliveira, Primeira Secretária do SIMMP.
Além de uma assembleia no dia 18, a categoria aprovou uma manifestação com panfletagem nas feiras da Patagônia, Ceasa e do Bairro Brasil, no dia 17, e possível formação, no dia 19. Atividades que compõem a programação da paralisação nacional do mês de março.