Trabalho e estudo no exterior: conheça algumas regras
Por Ana Luisa D´Arcadia de Siqueira
Um assunto que gera muitas dúvidas é sobre a possibilidade de trabalhar durante o período de intercâmbio. Questões como destinos que permitem, quais as regras e como fazer são as mais comuns entre os estudantes. Em alguns países como Nova Zelândia, Austrália, Irlanda e Canadá, os intercambistas brasileiros podem trabalhar, basta seguir algumas regras simples e aproveitar as oportunidades. Confira como funciona em cada um destes países:
Irlanda – tem permissão de trabalho estudantes matriculados em curso de inglês pelo período de 25 semanas (seis meses). O aluno pode trabalhar 20 horas semanais durante o período de aula e 40 horas semanais durante o período de férias, desde que as férias coincidam com o período entre maio e setembro (verão irlandês) ou recesso de fim de ano (entre 15 de dezembro e 15 de janeiro). O aluno tem a facilidade de tirar o visto já na Irlanda e permissão para ficar oito meses no país, 6 meses de aula e 2 meses de férias.
Austrália – o estudante brasileiro precisa estar matriculado em curso de inglês com duração de 14 semanas com carga horária mínima de 20 horas semanais. Com isso, a permissão para trabalho é de 40 horas a cada duas semanas. Durante as férias, é permitido trabalhar período integral. As férias são de um mês após o término do período de aulas. O visto australiano precisa ser tirado no Brasil.
Nova Zelândia – quem vai estudar por um período maior que 14 semanas, poderá trabalhar por até 20 horas semanais durante o período de aulas. Durante as férias, o aluno pode trabalhar em período integral, mas para ter esse direito é necessário estar matriculado em um curso de duração superior a 12 meses.
Canadá – não é mais permitido que estudantes de línguas trabalhem. Porém, há opções para quem já tem um nível intermediário de inglês. Há escolas que oferecem uma espécie de curso técnico, onde o aluno tem aulas de matérias variadas que o preparam para o mercado de trabalho. O visto precisa ser retirado no Brasil. A permissão de trabalho para este curso é de 20 horas semanais durante o período do curso e de até 40 horas semanais durante o período do estágio obrigatório. A duração do programa é de um ano, sendo seis meses de curso mais seis meses de estágio.
Para cursos superiores, graduação e pós, as regras para trabalho são outras.
O tempo para se conseguir um emprego ao chegar ao país de destino varia conforme a época do ano, cidade, país, empenho do aluno e nível de inglês. É importante ter um currículo bem elaborado e conversar com muitas pessoas em busca de indicações. Os trabalhos mais comuns são ligados à área de serviços, hotelaria e turismo.
Cada país tem suas regras e suas particularidades. A escolha do destino é muito pessoal e o melhor país é aquele que se encaixa melhor no perfil de cada um. Por isso, é importante procurar uma agência de intercâmbio confiável e contar com a ajuda de consultores educacionais.
Trabalhar no período do intercâmbio é uma excelente maneira de tornar seu sonho possível, pois pode ajudar a pagar as despesas no país. Além disso, é uma excelente forma de aumentar a rede de relacionamentos, aprimorando o idioma e conhecendo mais a fundo a cultura do país.
Ana Luisa D’Arcadia de Siqueira é diretora de marketing da Global Study, franquia de intercâmbios.
Sobre a Global Study: www.globalstudy.com.br / (11) 2528 4862
A Global Study tem como missão democratizar o acesso ao intercâmbio, oferecendo vários destinos com pacotes que incluem passagem aérea, acomodação, escola e às vezes até um emprego no país de destino. Com operação desde 2007, a rede possui parceria com as melhores escolas dos países mais procurados, entre eles EUA, Canadá, Inglaterra e Irlanda. A franquia custa entre R$ 80 e R$ 100 mil.